quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Mudanças. Ta aí uma coisa que eu nunca consigo me acostumar com facilidade. Logo eu que me adapto a tudo com facilidade, me reprimo toda quando uma mudança drástica acontece comigo. Queria entede-las, queria poder confiar em mudanças, ou melhor, será que deveria aceitar que as mudanças acontecem porque nada pode permanecer muito tempo comigo? As vezes penso sobre isso, atualmente penso nisso com muita frequencia. Dessa vez as mudanças repentinas e dolorosas me deixaram cicatrizes para me lembrar que não vou conseguir superar facilmente, e principalmente, elas me impendem de começar algo novo, embora seja o que eu mais quero. Tenho que seguir em frente e arranjar um meio de superar isso, de infiltrar a solidão exasperada em algum alvo da vida. Um dia eu deixei de acreditar que tudo seria eterno e passei a me preparar para o passageiro, mas mesmo assim, o passageiro marca e machuca muito, queria que mudanças não existissem comigo, infelizmente, não é o meu caso, a única coisa que não muda é o meu coração, coitado, sempre apanhando da vida e das pessoas. uma lástima para mim mesma. Ainda tremo e choro de vez em quando... adieu..

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Esse lance de pais e filhos... ou mãe e filha!

Não entendo porque a minha opinião nunca pode ser aceita. Eu sempre tô errada, não importa o que eu diga ou o que eu faça. Os pais geralmente se acham os donos da razão, porque? Ninguém venha com o clichê e também correto "eles sabem o que é melhor para você" porque minhas queixas são outras.  Eu não sei se deveria mesmo escrever algo sobre isso, deve ser proibido. Mas me sinto injustiçada e angustiada. Sempre perco a razão. Desde pequena, sinto este atrito entre eu e minha mãe, nunca melhorou apenas piorou ao longo do tempo. As vezes que tentei desabafar com ela, a mesma sempre vinha cheia de "ah, você é boba, la fora você abaixa a cabeça, você deveria ter feito assim, deveria ter feito assado" que me deixaram assustada e me faziam temer dizer qualquer coisa a ela. Ainda assim sei dos meus defeitos como filha. Infelizmente não sou a filha que ninguém nesta casa sonhou, mas mesmo assim é dificil me aceitar? Só porque não ando de salto alto e vestidinho por aí ou toda maquiada de bolsa rosa pink e entrando e saindo de lojas sem parar. Nossa, isso me enche de tédio só de imaginar. Mas aos olhos da minha é assim que eu deveria ser; ter um namorado bonitão e desejado por todas, ser fútil até me engasgar, cursar enfermagem como toda pessoa qualquer faz, sonhar com idiotices e me domesticar, porque segundo ela a minha vida deveria ser assim. Volta e meia ela diz que me aceita mas não me aceita. Eu gosto de ficar na minha, me sinto bem entre as quatro paredes do meu quarto, com meu notebook, meus livros, minhas músicas e meu celular. Acho que deveria conversar mais com as pessoas da minha casa, mas não sei se eles estão dispostos a ouvir o que tenho a dizer, as vezes acho que eles acham bobagem tudo que eu falo. Fora que eles repudiam por completo meu estilo de vida, mesmo que eu não mate, não robe, não insulte ninguém e só saia com os amigos para beber ou me divertir. Estranho? Ahn... Talvez, quem sabe. Ontem tivemos a nossa pior discussão e ela jogou na minha cara coisas como "ah eu sempre tentei ser sua amiga e você nunca deixoi " " você só valoriza seus amiguinhos viados" "você não faz nada dentro de casa" "você destrói minha vida, meu casamento, minha alegria" e como eu posso responder tudo isso? Primeiro, quando tentei usar de sua amizade, me revelando, ela ficou me ameaçando, me dizendo coisas que me faziam chorar o que me fez me prometer que jamais contaria nada a ela respeito de mim. Segundo, eu limpo a casa e ela acha ruim, tudo que eu faço ela acha RUIM! Como lidar? Dá vontade é de não fazer nada mesmo. Terceiro, eu não valorizo  nenhum amiguinho viado ou hetero, pelo menos la fora ninguém me julga o tempo e se o faz não me conta, graças a Deus, odeio ser julgada. E quarto, velho, como assim eu destruo sua vida? Eu sempre fico na minha, não me meto em nada, Ok, sou grossa ao estremo as vezes, mas todo ja sabe que eu sou assim, e mais eu destruir seu casamento? Caso ela não tenha percebido meu pai é completamente apaixonado por ela e eu nunca os vi mal, a não ser quando ela mesmo resolve brigar com ele o dia todo como faz com todo mundo nesta casa, a verdade é que eu acho que todo aqui tem medo dela e de seus repentes de grosseria. Mas meu pai? Oh meu Deus... Se ele resolveu viver mais um pouco a vida dele porque não aguenta mais tudo isso, então a culpa é minha? Ai meu Deus, então porque eu nasci? Ainda nasci diferente deste jeito, largada, sem vaidade e ainda por cima lésbica. Isso sim é uma cina amaldiçoada viu? Se eu pudesse escolher juro que escolheria nascer patricinha, insuportavél e estudiosa tipo boboca, pelo menos minha seria super fácil. Teria problemas mas não seriam este tipo de problema. Queria saber porque ser homossexual é errado. Eu não me acho errada, eu já tive problemas com isso também mas ja superei. Tive até 3 namorados e tentei ficar com vários garotos, mas o que eu posso fazer se é por uma garota que meu coração grita? Nossa, é pecado amar? Amar outra pessoa do mesmo sexo é o MAIOR PECADO DO MUNDO? EU NÃO ENTENDO NADA DISSO. Eu sempre optei por não entender, mas agora eu quero entender, de forma clara e explicita, porque essa repulsa? porque o medo? Acho que o único medo que você tem é a vergonha de mostrar ao mundo sua filha diferentona. Xeque! Deve ser isso, no fundo também sinto que você gostaria que eu estivesse aos seus pés, para me pisar e depois falar comigo como se nada tivesse acontecido. Mas eu não gosto disso, não sou assim. Eu preciso de tempo e espaço. Então é isso, eu não entendo minha mãe, ela é sempre a certa a soberana a rainha do castelo emperial, e e ela não me entende, e eu sou sempre a errada, a grossa a que tenta afastar todo mundo e a que vive presa no quarto ou então subindo e descendo por aí com um monte de viado e sapatão a matando de vergonha. E assim segue-se a vida, se eu dizer que a amo, ela não vai acreditar. Mas que audácia, ela não vai ler este blog mesmo.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012


Bom, pra começar não tenho muitas coisas boas para dizer sobre meu 2012. O mundo não acabou, e eu desejei secretamente que ele acabasse e levasse todos os "probleminhas" com ele.
Não consigo parar de associar este ano ao ano passado, parece mais que esse foi a continuação do outro, em virtude de consequencias e afins. No mais, prefiro reduzi-lo a "um saco". Isso porque não me sinto bem para expor que passei quase o ano todo, ansiosa, confusa, frustrada e com muitos medinhos que não quero externizar. Acontece, que tudo parece ter saído fora do meu roteiro, como já era de se esperar.
Pelo menos, dessa vez eu soube lidar com isso, infiltrei tudo dentro de mim, e agi da forma que eu queria agir. Rompi com tudo mais uma vez, estou naquele nivel de novo de torpor máximo, tá deixando de ser doloroso agora e passando a ser entediante.
É muito ruim quando sua felicidade a associada ao mundo ao redor, quando você tá com medo de agir, de pensar. Por isso então, eu quis radicalizar e fazer coisas que não havia feito ainda, resolvi brincar com coisas não tão boas, mas preferi assim, continuar seguindo minha ideologia que devo continuar fazendo de tudo um pouco na minha vida; de algumas coisas eu me arrependi de outras nem um pingo, e vamos continuar assim, afinal, agente se arrepende mas não muda em nada mesmo.
Música, fones e livros, tudo isso para me tirar do mundo real e me infiltrar em algo menos doloroso. É, minha retrospectiva tá saindo depressiva, talvez eu não esteja no meu melhor estado de espirito agora, mas sinceramente, eu me senti assim mesmo durante o ano.
Mas não vou exagaerar, tive duas epocas boas este ano, o inicio e o fim dele. Nesste tempo, tenho boas lembranças a serem levadas adiante, sempre terei, é importante lembrar que de no meio de cores escuras se destacam as clores claras, e eu faço esta comparação as coisas boas do meu ano. Algumas conquistas importantes para revitalizar meu espírito. Porém, a única coisa que quero levar aos próximos anos é o meu amor, e nada mais. Este eu sei que é imutável e que cresce a cada dia mais, não tenho medo de seguir em frente, então, em frente iremos, este é o último dia do ano, e postar minha retrospectiva é a minha tradição. Serve para eu avaliar como me senti, e como cresci ou evolui. Infelizmente, as vezes comete os mesmos erros, sente os mesmos medos, mas sabe, minha meta para 2013 é tentar não cometer os mesmos erros, não levar nenhuma faísca do passado e muitos menos deixa-las me atingir. Não me esconder das coisas boas e reconquistar meu próprio espaço no mundo. Eu quero que em 2013 seja tudo novo, renovado, que a alegria volte, resurja, nasça e que ela seja bem vinda.
É isso... Encerro este poste, deixando tudo que me aflingiu aqui mesmo, ou melhor, encerro deixando tudo pra trás em busca do novo e não vou esquecer que se eu cheguei aqui foi porque eu venci, conseguir vencer tudo que tentou me destruir, e vocês sabem o que vem depois da vitória né? Hahahaha
Desejo a quem passar por aqui um feliz ano novo, cheio de realizações e conquistas, que seja doce e leve. Sútil e fácil de se sentir. FELIZ 2013!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Tudo anda tão leve, tão fácil, eu gosto dessa sensação de última semana do ano, me faz parecer que tudo que acontecer nela, vai ser marcante, vai ser isso que vou lembrar quando o ano virar. Que bom que eu posso passar todos esses dias ao lado da garota que eu amo, que bom... Porque só ela consegue acender uma luz em mim, só ela consegue clarear tudo. Não é engraçado quando sua felicidade está nas mãos de alguém? E tudo que essa pessoa fizer vai refletir em você? E é isso que eu quero, eu quero seguir em frente, quero que tudo permaneça bonito, que 2013 seja o reflexo de bons sentimentos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tudo estar certo é apenas um passo para tudo se tornar errado. É tão tipico. Pelo menos, na minha vida. E já  que eu me entristeci o suficiente para não dormir hoje, vou tentar bloggar. rs.
Não sei, esse blog é meio estranho para mim. Cada atualização é um desabafo de uma fase da minha vida, fases que passam, eu leio tudo e não me reconheço em nenhuma linha, o que de fato é estranho mas aceitavél. Sei lá.
2012. Que ano mais esquisito. Não foi bom, quer dizer, foi, nos primeiros meses e nos últimos. Porque no meio do ano, foi uma coisa bem OBSCURA. Não sei descrever, queria ser autosuficiente e dizer que minha felicidade não depende de ninguém, mas depende. Ou dependia. Não sei dizer, este ano apenas destruiu coisas que haviam em mim, necessidades. Acho que estou de novo naquela fase de nada importa, tanto faz, whatever. Pessoas são chatas.Não quero saber de mais nada, além do proprio nada. Isso funciona como uma doença, vai me destruir ou me reconstruir de novo em algum momento, me pergunto o que irei querer fazer na próxima explosão de sentimentos que irei ter; me jogar de uma ponte, talvez? Er, ninguém iria morrer a vida por isso.
Mas o que esperar se a propria espera me corrompe? Eu não vivo mais confusa, nem vazia, mas vivo... um tanto entediada. Do tipo de tédio ruim mesmo. Do tipo que me lembra que tudo que eu pensei, nunca foi do jeito que me permitiram ter. É incrivél, como um segundo, pode destruir mais de 24horas.
E na verdade esse é só mais um texto que perde a sua linha de raciocinio... sayonara!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cos you really hurt me.


Então, hoje meu post vai ser algum tipo de reflexão sobre o fato de eu estar fazendo nada últimamente.
Primeiro, eu não andei evitando sair de casa, muito pelo contrário, quando aparece algo legal para fazer eu vou e me distraio, mas este é o problema. Eu saio, rio, me divirto, volto pra casa e me sinto a mesma merda de sempre, como se tivesse sido apenas uma ilusão de realidade, mas aqui por dentro minha alma continua destruida. E lá vem alguém e me pergunta, de novo isso? É, não sei, de novo isso. Droga. Eu não sei o que aconteceu senhoras e senhores, eu mentira, eu sei sim, eu estou negando, porque estou iludida, quero acreditar e quero ser feliz, não quero crer que nada é como eu pensei que fosse porque se não eu tô na merda. Mas é isso, eu me acostumei com agitos, e de repente não tem nada nas minhas mãos nem uma resenha qualquer. Eu tenho raiva disso, tenho raiva de como as pessoas vem, ficam e se vão, como se eu fosse apenas uma ponte para qualquer coisa que seja. Eu já ando com medo de me entregar as pessoas. Mas é justamente isso, me entregar é a porra do problema.
Então, ficar em casa, sem esperar nada, sem expectativas, foi a solução para não sofrer com ansiedade nem desapontamento, eu fico aqui, você fica aí. tá tudo bem assim. Até que de repente começou a aumentar mais uma vez o nivel de firulas em meu coração, e eu não sei o que fazer, acho que vou ter que parar de usar minhas redes sociais. É a espera que está me contaminando, esperar esperar esperar, mas que porra, isso vai acabar comigo. Nem me concentrando no texto eu estou, eu preciso parar, e ver que nada vai ser como eu quero, então ao invés de ficar eu poderia me mudar, eu não devo me contentar com pouco, ou devo?

terça-feira, 31 de julho de 2012

É sério, eu deveria lembrar de escrever continhos de vez em quando, criar histórias, pelo menos as que eu gostaria que fossem reais.
Pelo menos escaparia e esqueceria das coisas que tem sido tão superficiais.
Acho que isso machuca um pouco, o sentimento de nada. Nada aqui, nada acolá. Culpa? Engraçado mesmo, é eu sempre estar falando em culpa.
Culpa de nada eu tenho. Mas não a nada pior do que apenas se sentir um saco plastico voando por aí, como diz Katy Perry, mas querida, as vezes é dificil lembrar que sou um firework e que vou sair explodindo por aí...