quinta-feira, 17 de outubro de 2013

FANTASIAR

FANTASIAR

Oh ideologia perspicaz
que me acorrenta sem misericórdia
Tenho medo de me perder por ser incapaz
de recuperar, sem ti, a minha tranquilidade

Seria tu a razão de eu não tê-la
Será que achas justo tamanha crueldade?
Deitar e me afogar em desejos cruéis de sentinela
Me achar banal em sua tamanha intensidade

Devia ter me importado aquém de tanta seriedade
Porque ainda que esnobe minhas afeições
Não teria eu que me afogar aos prantos por ti


Que há eu de nem chorar a última gota
dane-se a coerência dos sentimentos
gozar da fantasia é amar toda esta estupidez.

Priscila Trindade, em devaneios da madrugada.

3 comentários:

  1. Quanta evolução ! Parabéns heart, continue escrevendo!!

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    1. Nha, obrigada sua linda! Quem sabe eu não compartilho mais poemas por aqui? ;)

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